Julgamento político contra Arrobo é suspenso

(NL). Conforme anunciado em 3 de dezembro, a ex-ministra de Energia e Minas de Daniel Noboa, Andrea Arrobo Peña, não compareceu à Assembleia para enfrentar o julgamento de impeachment contra ela. Por meio de e-mail enviado à Secretaria-Geral do Legislativo, ele reiterou o medo de retaliações.

O julgamento do impeachment foi o segundo item da pauta da sessão 986 do Plenário. Porém, sua presidente, Viviana Veloz, decidiu suspendê-lo até que a presença de Arrobo fosse garantida.

Veloz destacou que a Assembleia tomará todas as medidas “para garantir a segurança e a aparência” de Arrobo. Embora ele não tenha detalhado quais serão essas ações. (EU)

Além disso, instou o Ministério Público a “deixar de atuar como ator político” e a realizar um trabalho técnico e imparcial.

No documento enviado à Assembleia, Arrobo garantiu que teme ações contra ele e a sua família, uma vez que o Governo enfrenta um contexto político “em que precisa de um bode expiatório”. Além disso, destacou a proximidade do Executivo com grupos da Assembleia, pelo que acrescentou temer que, se comparecer, “como vingança me acusem sem provas”.

Arrobo garantiu que ela e sua família foram intimidadas, drones sobrevoaram sua casa e carros patrulha assediaram sua família. Por este motivo, reiterou a sua impossibilidade de comparecer e “dizer a verdade” e pediu que fossem tomadas medidas com base nas provas de defesa anteriormente apresentadas à Comissão de Fiscalização. (EU)

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