Equador perde o jurista, professor e escritor Ernesto Albán Gómez, falecido em 8 de dezembro

A morte neste dia 8 de dezembro, Ernesto Albán Gómez, jurista, professor e escritor que fez contribuições importantes para o Equador, causou consternação em Quito e no país. Multifacetado e comprometido com causas nacionais, Tal como o seu irmão Jorge Albán, deixou marcas importantes nas diferentes áreas em que participou.

Ernesto Albán Gómez, nascido em 10 de março de 1937, foi filho do ator de cinema e teatro Ernesto Albán ‘Don Evaristo’. Portanto, era natural que ele tivesse inclinações para a arte, especialmente literatura e atuação. Soube aliar esta vocação ao Direito, a ponto de se tornar advogado criminalista.

Como escritor, foi contador de histórias, dramaturgo e ator. Fez parte do Teatro Independente que dirigiu Francisco Tobar Garcia, figura das tabelas equatorianas. Entre suas obras literárias estão: ‘Salamandras’ e as peças dramáticas ‘Quinta-feira’, ‘O Passaporte’ e ‘A Verdadeira História de Notre Dame’. Ingressou em 2022 como membro titular do Academia Equatoriana de Línguas.

Escreveu também inúmeros artigos para jornais e revistas, como A hora (fazia parte de Los Picapiedras), jornal Hoy, El Comercio e Mundo dos Jantares.

Na área de Direito, estudou na Pontifícia Universidade Católica do Equador (PUCE), onde obteve os graus de Bacharel em Jurisprudência e, em 1973, de Advogado e Doutor em Jurisprudência. Ele também recebeu um doutorado honorário da Universidade Andina Simón Bolívar. Em ambas as instituições Ele ensinou, assim como no Universidade São Francisco de Quito.

Entre suas obras jurídicas, seu ‘Manual de Direito Penal Equatoriano, parte geral e parte especial’, que foi atualizado permanentemente, é um texto de referência inevitável para os estudiosos dessa especialidade.

Da mesma forma, foi secretário nacional de Informação Pública (1981-1983), ministro da educação no governo de Osvaldo Hurtado (1983-1984), cojuiz do Supremo Tribunal de Justiça (1995-2000), representante perante o Assembleia Nacional Constituinte (1997-1998), juiz do Supremo Tribunal de Justiça (2000-2004) e árbitro do Centro de Arbitragem e Mediação da Câmara de Comércio de Quito (2005-2022). Foi também diretor do Banco Pichincha.

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