Não só o sistema de semáforos de Guayaquil foi declarado em emergência pelo ATM. O sistema Metrovía também foi incluído nesta declaração, motivado por falta de equipamentos UPS e bancos de baterias que pode substituir a energia elétrica durante quedas de energia.
No dia 2 de dezembro, a Empresa Pública Municipal de Trânsito e Mobilidade de Guayaquil EP tomou a medida com base em números do Observatório de Mobilidade da cidade, que indicavam que as mortes por acidentes de trânsito aumentaram desde setembro, quando começaram os cortes nas estradas e que, por. por exemplo, em outubro eles passaram de 12 vítimas para 25, ou seja, um aumento de 108%.
Com a resolução, o caixa eletrônico procurando contratar aquisição e manutenção de novos equipamentos UPS depois que o contrato expirou em abril de 2024 e o sistema de semáforos entrou em colapso durante os horários em que não há energia. Os cortes que permanecerão até 20 de dezembro.
Mas também o Metrovía desmoronaapontam relatórios do ATM que apoiam a inclusão na declaração desse sistema de transporte que é utilizado diariamente por alguns 217.000 Guayaquileñossegundo números da mesma entidade.
Os principais problemas originam-se de três áreas: nas catracas de acesso às estações, nas portas de embarque e desembarque e no sistema de vigilância do sistema geral.
“Como só existe um validador e catraca com bateria externa, entrada para paradas de grande fluxo entra em colapso, gerando grandes filas de usuários. Assim que o backup de energia terminar, todos os equipamentos de coleta param de funcionar. Tudo isso faz com que os usuários pulem as catracas, entrando ilegalmente sem pagar a taxa do serviço”, destaca a entidade.
Ao ficar sem energia na paragem – acrescenta o multibanco – os sistemas de portas automáticas para embarque e desembarque eles param de funcionar. Nestes casos, um agente de segurança abre manualmente as portas e as deixa abertas durante todos os horários de queda de energia.
“Isto resulta não só num impacto económico porque os utilizadores podem aceder à paragem sem pagar a tarifa correspondente, mas também porque estão expostos a um risco iminente de acidente com as unidades de transporte ou com a infraestrutura devido à pouca ou quase nenhuma visibilidade à noite, quando há falta de eletricidade”.
Agência Metrovía
Problemas nas estações
Um terceiro impacto ocorre no monitoramento das estações, já que o sistema Metrovía conta com um circuito fechado de televisão para monitore paradas e terminais e assim detectar incidentes na operação da Metrovía.
“Por não ter energia, as câmaras deixam de gravar, o que coloca os cidadãos e o multibanco numa situação de risco, pois não sabem o que se passa em cada um dos postos, razão pela qual tem havido um aumento roubos, assédio, acidentes”menciona a Metrovía.
Outros problemas se somam ao colapso da Metrovía, por exemplo, o agendamento dos horários de atendimento, cujos horários são alteradosn porque há cruzamentos sem semáforos funcionando e veículos particulares que invadem a via.
“As saídas programadas não são cumpridas e o tempo de espera dos utilizadores para aceder ao serviço aumenta, fazendo com que os utilizadores optem por outros meios de transporte, diminuindo a procura”, refere a entidade.
A demanda pelas unidades Metrovía, devido a esses problemas derivados de cortes de energia, diminuiu 14% ainda mais. Por exemplo, na semana de 25 de setembro a 1º de outubro de 2024, foi registrada uma demanda de 1.216.925 usuários contra 1.439.219 em 2023.
Com a atual declaração de emergência, A ATM pretende adquirir os equipamentos para que quedas de energia não afetem o funcionamento dos terminais e estações Metrovía. A declaração está prevista para durar sessenta dias, até 30 de janeiro de 2025.