O Agência de Trânsito e Mobilidade (ATM) confirmou nesta terça-feira, 7 de janeiro de 2025, que o Cooperativa de Transporte Urbano do Rio Amazonas Deixou de operar em Guayaquil após o término do contrato, “por não apresentar a documentação necessária para sua renovação no prazo estipulado”.
Desde 1º de janeiro as rotas 54, 73 e 118, que estavam sob sua administração, foram desativados e será substituído por outros operadores que garantam a cobertura de serviçosegundo a entidade municipal.
O contrato com o Rio Amazonas, assinado em outubro de 2014 pelo período de 10 anos, já havia sido prorrogado até 31 de dezembro de 2024.
Contudo, segundo a ATM, até ao dia 27 de dezembro, a cooperativa não tinha iniciado o procedimentos para renovaçãoao contrário de outras operadoras que atenderam aos requisitos.
Prefeito ameaçou não renovar licença
Christian Sarmiento, presidente da Cooperativa do Rio Amazonas e líder do Federação dos Transportadores Urbanos de Guayas (Fetug), chefiou um 2024 greve no transporte público que perturbou a prestação do serviço entre 9 e 12 de setembro.
A reivindicação centrou-se em um tão esperado aumento na tarifa e em oposição à implementação de sistema de pagamento único com o cartão La Guayacaque a anterior administração municipal assinou por 20 anos com o consórcio STG em um processo observado pela Controladoria.
Neste contexto, o prefeito Aquiles Álvarez advertiu publicamente em setembro passado que não renovaria o licenças de operação para sua cooperativa em 2025.
Este resultado reforça a tensão entre a atual administração municipal e lideranças do transporte urbanonuma época em que o cartão La Guayaca começou a ser utilizado no enorme sistema Metrovíamas a implementação ainda está pendente no ônibus urbanos convencional.
Rotas alternativas e monitoramento de demanda
O ATM garante que a interrupção do serviço não afetará significativamente os utilizadores, uma vez que os troços anteriormente abrangidos pelo Rotas do Rio Amazonas Já são atendidos por outras operadoras.
Entre as alternativas para a rota 118 estão as cooperativas que operam as linhas 16, 17, 37, 62, 103, 110, 155 e 156 que abrangem setores como Rota perimetral, Terminal TerrestreRodríguez Bonín e Portete.
Já na rota 54, os passageiros podem optar pelas linhas 1, 122, 65, 67, 68, 76, 114, 121, 6, 10, 42 ou 52 para viajar entre setores como Ponte Lucía até Avenida Juan Tanca MarengoUrdesa, San Marino e o centro da cidade.
A Rota 73, que também estava inativa e abrangia o setor rodoviário do Perímetro, tem alternativas às linhas 14, 16, 70, 8 e 154, segundo a ATM.
O Direcção de Transportes Públicos da Agência comprometeu-se a realizar monitoramento constante para avaliar a capacidade das rotas alternativas e fazer ajustes se necessário.