Com pneus e pedras queimadas, moradores de Archidona protestam contra a construção de uma prisão estilo Bukele

Desde a madrugada deste dia 3 de dezembro de 2024, Os habitantes de Archidona saíram às ruas e fecharam as principais estradascomo a rodovia Archidona-Baeza-Quito e a ponte sobre o rio Misahuallí que liga com Tena-Puyo.

Pneus, postes e escombros tornaram-se barricadas para reflectir o descontentamento generalizado contra a possível construção de uma prisão de segurança máxima, estilo Bukele, em seu território.

As organizações sociais, juntamente com a Comissão da Assembleia Cantonal, lideraram esta manifestação, que foi declarado como uma resistência permanente.

Roxana Tanguila, residente em Archidona, enfatizou os riscos que esta infraestrutura representa, “A prisão ficará perto de quatro instalações educacionais. Nossos filhos caminham aqui todos os dias. Tememos que com as visitas ou presença de pessoas perigosas algo possa acontecer com elas.”

O protesto, anunciado antecipadamente, tráfego paralisado nos principais pontos de acesso a Quito e para a Serra Central, e para a província de Orellana, zona com maior produção petrolífera do país.

Além disso, nesta terça-feira, as aulas foram suspensas, e o Operadoras enfrentam longas esperas e dificuldades em superar bloqueios.

Os habitantes exigem que o Governo respeite a sua decisão e buscar outras alternativas para a localização do presídio.

Sentimo-nos esquecidos pelas autoridades. Não vamos permitir que este projeto avance, porque coloca em risco a nossa segurança e tranquilidade”, afirmou Óscar Grefa.

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Moradores de Archidona durante protesto contra a construção do presídio de segurança máxima, 3 de dezembro de 2024.PRIMEIROS FRUTOS

O que vem a seguir?

A comunidade de Archidona deixou claro que esta medida de força permanecerá em vigor enquanto não houver uma resposta concreta do Governo.

A construção da prisão de segurança máxima, segundo os moradores, representa não só uma ameaça ao desenvolvimento do cantão, mas também ao bem-estar das gerações futuras, uma vez que o cantão vive do turismo e da agricultura.

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