(NL). Ao completarem os 60 dias do estado de emergência em seis províncias do Equador e nos cantões de Quito e Camilo Ponce, o presidente Daniel Noboa decidiu prorrogar a medida por mais 30 dias.
O Presidente assinou o Decreto Executivo 469, que dispõe que Guayas, Los Ríos, Manabí, Orellana, Santa Elena, El Oro; O Distrito Metropolitano de Quito, em Pichincha, e o cantão Camilo Ponce Enríquez, na província de Azuay, permanecem em regime com certas restrições.
Tal como em Outubro passado, a prorrogação do estado de emergência é motivada pela “grave comoção interna e conflito armado interno”.
Este último critério foi questionado pelo Tribunal Constitucional no final de novembro, no meio de vários protestos sociais.
Os magistrados também declararam inconstitucional a suspensão do direito à liberdade de reunião e a previsão de mobilização da Polícia e das Forças Armadas.
Mas, apesar do deslocamento de policiais e militares, a onda de violência continua a afetar localidades em estado de emergência.
Áreas como El Oro, Los Ríos, Manabí e Guayas registam elevados números de mortes violentas. Situação semelhante existe em Quito, onde os ataques armados são cada vez mais frequentes nas ruas da capital. (EU)