Poucos dias depois de um mês do misterioso desaparecimento do navio Patricia Lynn e sua tripulação, na costa de Manabí, ainda não há respostas concretas sobre o andamento da pesquisa.
Na terça-feira, 14 de janeiro, o Conselho de Segurança de Manta realizou uma sessão reservada para resolver o caso.
Participaram da sessão municipal familiares dos pescadores, que estão desesperados e aguardando respostas.
A Câmara Municipal pediu às autoridades que “mantenham e reforcem as buscas por mar e terra”. O Conselho de Segurança também resolveu solicitar suporte de equipes especializadas e manter os familiares e cidadãos informados.
A prefeita Marciana Valdivieso declarou que as ações de busca continuam. “Nós nos colocamos para trabalhar, para tomar medidas imediatas”, garantiu.
O desaparecimento do navio Patricia Lynn
O navio pesqueiro Patricia Lynn desapareceu com cerca de vinte pescadores ao largo da costa de Manabi. O sinal do navio foi perdido na madrugada de domingo, 22 de dezembro de 2024, 34 milhas náuticas a oeste do porto de Manta.
As únicas descobertas dessa busca ocorreram no dia 24 de dezembro: o dispositivo de resgate, os suprimentos flutuantes, os dois botes salva-vidas e um tender.
Os resultados do varredura marítima realizada pelo navio oceanográfico Orionda Base Naval Sur (Guayaquil).
As operações Orion foram realizadas entre 8, 9 e 10 de janeiro de 2025. Isso significa que nesses dias foram coletadas informações e elas devem ser analisadas.
Violência em Manta
Durante esta sessão, também foram discutidas questões de insegurança. De 1 a 14 de janeiro de 2025, Manta regista 22 mortes violentas, ou seja, uma média de quase dois assassinatos por diasegundo dados da polícia.
O Conselho de Segurança emitiu as seguintes recomendações: fortalecer as operações interinstitucionais, aumentar os controlos e intervenções em sectores considerados altamente perigosos.
Também a implementação de novas tecnologias e a apresentação de relatórios sobre as ações realizadas para evitar sequestros e extorsões.