No terceiro dia de campanha eleitoral, e depois de confiar a Presidência a Cynthia Gellibert, o Presidente da República, Daniel Noboa, participou num ato público em Guayaquil.
Ao meio-dia de terça-feira, 7 de janeiro, Noboa visitou a zona onde serão construídas as vias de acesso à Quinta Ponte, que ligará o transporte pesado aos terminais portuários, na zona sul desta cidade.
“O início do trabalho É uma dívida históricaos governos passados agiram como loucos, não havia a vontade popular que existe agora”, disse Noboa durante uma cerimónia simbólica de início das obras no quilómetro 23 da estrada para Fátima, no círculo da freguesia Virgen de Fátima, do cantão de Yaguachi. , Guaias.
Noboa referiu-se à campanha eleitoral e garantiu: “Agora estou diante de vocês como presidente, muito em breve estarei como candidato“A vida é assim e temos que entender a separação um do outro. Espero continuar com vocês, atendendo às necessidades dos equatorianos”.
A quinta ponte prevê a construção de duas pontes, uma delas com 225 metros sobre o rio Bulubulu e outros 50 metros acima do estado de Mojahuevo.
A Prefeitura de Guayas, ao qual o Ministério dos Transportes destinou 120 milhões de dólares para a construção de estradas de acesso, apresentou esta terça-feira, numa primeira fase, simbolicamente o início das obras dos troços quatro e cinco, para a ligação de Taura com a estrada Duran-Tambo e com a estrada que vai a Machala.
“Resolvemos muitos problemas e abrimos caminho para que este projeto avance. Somos responsáveis pelos primeiros 24 quilómetros, Já temos os primeiros US$ 35 milhões nas contas da Prefeitura. Esse progresso dependerá dos desembolsos que chegarem”, disse a prefeita de Guayas, Marcela Aguiñaga.
A prefeita Marcela Aguiñaga elogiou o trabalho e descartou interesses eleitorais. ” Eu não votei no presidente Noboamas ele é o presidente e eu visto a camisa dos Guayas.”
Referindo-se ao seu comentário, Noboa acrescentou, entre risos do público: “E em relação às eleições de 9 de fevereiro, alguns que não votaram em mim, sempre há tempo para reconsiderar“.
A obra está em andamento, diz o ministro
Em entrevista ao PRIMICIAS, o Ministro dos Transportes, Roberto Luque, afirmou na semana passada que A obra já é uma realidade, uma vez que os projetos finais já estão disponíveis.o estudo do tráfego e outras análises ambientais e técnicas.
“Haverá um pedágio e esse pedágio será usado como pagamento do projeto com investimento privado e possivelmente público”, disse Luque.
O ministro, presente no evento, destacou que este trabalho reduzirá de duas horas para 45 minutos o horário de chegada do transporte pesado aos terminais portuários.
“Esse projeto é sério, não só com papéis, mas hoje estamos investindo”, disse Luque.
O ministro destacou que Está prevista a construção de uma portagem na altura da freguesia de Taura e que seja analisado o custo que as transportadoras pagarão.
Atualmente são pagos US$ 6, mas Luque não descarta que o custo possa ser maior, já que A economia com o uso da ponte será significativa para os usuáriostanto no tempo de viagem quanto na manutenção de suas unidades.
Em junho de 2024, o MTOP contratou os estudos definitivos desta obra, que foram entregues no final do ano. A ponte sobre o rio Guayas e suas vias de acesso Tem uma extensão aproximada de 48 quilômetros.
“Esta ponte conectará Guayaquil com os arredores dos cantões Durán, Naranjal, Yaguachi, e com as estradas e rodovias existentes na região”, observa o MTOP nos relatórios de contratação dos projetos finais com a empresa pública Espe Innovativa.
A quinta ponte visa “facilitar o acesso rápido a Guayaquil, especialmente suas instalações portuáriase direcionar o fluxo veicular do sul, centro e norte do país em direção ao Porto Marítimo e ao setor sul da cidade. Além disso, pretendem fechar o anel viário de Guayaquil”.
A chamada Quinta Ponte Também se conectará com a zona sul de Durán, Naranjal e Puerto Inca. Este projecto está alinhado com o Plano de Desenvolvimento Nacional 2024-2025, que foi aprovado pelo Conselho Nacional de Planeamento em 16 de Fevereiro de 2024.
Os novos estudos realizados da ESPE-Innovativa apoiará este trabalho, que se espera que seja construído através de um concurso internacional ou de uma aliança público-privada.